Para driblar o sono e conseguir passar mais tempo estudando, muitos concurseiros ingerem produtos como café, guaraná em pó, chá mate, energéticos, dentre outros. Porém, o consumo exagerado desses produtos pode trazer alguns prejuízos, como náusea e insônia.
O famoso cafezinho, depois do almoço, no intervalo das aulas e no lanche, tem boa aceitação entre os estudantes. Ele é composto não apenas por cafeína, mas também por proteínas, zinco, potássio, ferro, dentre outras substâncias.
Sua utilização em doses moderadas pode trazer benefícios para o organismo, aumentar a concentração e reduzir o sono. Segundo a nutricionista Mariana Barros, o café atua principalmente no Sistema Nervoso Central (SNC), aumentando a eficiência das redes neurais do córtex cerebral e a capacidade de concentração e atenção do indivíduo.
Então tomar café em excesso é bom?
Apesar desses benefícios, a nutricionista alerta os concurseiros: “Devemos evitar o consumo excessivo de produtos ricos em cafeína, pois apesar de ter um efeito positivo para manter o estado de vigília do cérebro, o exagero estimula indevidamente o SNC, gerando muitas vezes quadros de nervosismo, insônia, irritação, dores de cabeça, palpitações do coração, podendo interferir na função da memória e piorar o quadro de ansiedade que acompanha os concurseiros”, orienta Mariana Barros.
Mesmo com pouco tempo para estudar e conseguir cumprir o cronograma de preparação para um concurso, o estudante não deve abrir mão de uma boa noite de sono. O ideal é dormir 8h por dia. Nenhum produto substitui uma mente e um corpo descansados e renovados após um descanso.
A recomendação feita pelos nutricionistas, em relação à utilização diária de cafeína, é o consumo de aproximadamente 250mg, isso equivale a 2 ou 3 xícaras de café ou cerca de 4 latas de refrigerante à base de cola.
E os medicamentos?
Um dos mais conhecidos e mais utilizados é a Ritalina para estudar. Vários estudantes se arriscam utilizando o medicamento sem orientação médica, e é aí que está o problema. A ritalina só deve ser usada com a orientação de um profissional da saúde que o acompanhará durante o tratamento para o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
Os efeitos colaterais do medicamento podem ser enormes de pessoa para pessoa, mesmo com o acompanhamento médico. Mesmo assim, muitos concurseiros se aventuram em tomar o medicamento sem orientação do profissional.